Joãozinho e a origem do Capitão Malvado

Pode um pequeno constrangimento fazer com que um garoto aficionado de super-heróis passe a detestar suas fantasias, símbolos, gibis e tudo o que os represente, levando-o a criar um anti-herói? Leia o livro e descubra como Joãozinho superou com inteligência e criatividade a uma situação de constrangimento na escola.


O texto Joãozinho e a origem do Capitão Malvado concorreu com outros 76 inscritos e alcançou o primeiro lugar no Concurso Nacional de Literatura Infantojuvenil-2013, realizado pela Fundação Municipal de Cultura de Ponta Grossa/ PR, na categoria nacional (lendas lúdicas), direcionado para crianças maiores (leitores em processo, de 08 a 10 anos), cujos assuntos e personagens giram em torno de situações e brincadeiras, apresentados de forma a estimular a leitura pela criança, tendo sido julgado por uma comissão de pessoas de reconhecida competência na área literária. O livro foi publicado em julho/2018 pela editora Adonis (Americana/SP). Por ser escrito em primeira pessoa, o texto busca fazer com que a criança que lê sinta-se dentro da história, vivenciando acontecimentos do seu cotidiano. Algo mais próximo da sua realidade, que lhe sirva de experiência de vida (como por exemplo ter que encarar uma situação de constrangimento na festa da escola).



Joãozinho apresentou-se fantasiado de marinheiro a uma festa à fantasia da escola cuja temática havia mudança de última hora, passando a exigir trajes de super-heróis. Surpreendido pela mudança de tema e constrangido por apresentar-se com a fantasia errada ele passou a detestar todos os super-heróis existentes, bem como as roupas que compunham. Não podia ver alguém fantasiado de herói que já se lembrava do episódio e ficava irritado. Com a proximidade do fim do ano letivo, nova festa à fantasia foi marcada e os alunos que foram convocados a escolher a temática do evento optaram pelo mesmo tema do ano anterior (super-heróis). Contrariado, Joãozinho disse que não iria a tal festa e, por pirraça, estragou as diversas fantasias adquiridas por sua mãe, levando-as em uma pilha de trapos e retalhos. Arrependido, tentei remediar a situação montando sua própria fantasia a partir dos trapos e retalhos que sobraram e, para não se sentir desconfortável nas vestimentas de heróis, decidi pregar uma peça nos colegas que o constrangeram afirmando tratar-se de um anti-herói que ele denominado de Capitão Malvado. Contadas pelo próprio Joãozinho, suas “aventuras” servem como fonte de aprendizado e maturidade para crianças de sua idade.


Trecho: (…) Já estava quase conformado com a minha sina (imaginava a surra ou o castigo), quando tive uma ideia… De acordo com as regras do evento, não precisava ir fantasiado de nenhum super-herói específico, nem mesmo precisava ir vestido de um super-herói conhecido. Mesmo minha mãe havia disponibilizado diversas opções de fantasias. Percebi que a criatividade poderia me salvar de umas chineladas ou de ficar de castigo. Poderia usar a diversidade de heróis existentes a meu favor e utilizar os trapos e retalhos para criar meu próprio traje para a festa. Talvez fosse uma boa ideia aparecer com uma fantasia nova que, além de evitar que fosse ridicularizado, pudesse chocar aos colegas. Ficariam boquiabertos a se perguntarem quem seria o herói (ou vilão) desconhecido. Pareceriam estar desatualizados com relação à última moda em matéria de heróis. Evitaria a ira da minha mãe e ainda tiraria uma onda com a cara dos colegas na festa.



Publicações na mídia

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Descrição:

  • ISBN: 978-85-7913-456-2
  • NÚMERO DE PÁGINAS:  24
  • EDITORA: Adonis
  • FORMATO: 20×25 cm 
  • AUTOR(A):  Francisco Hélio
  • ILUSTRADOR(A):  Paulo R. Masserani